“MELHORAMOS MUITO, MAS AINDA ESTAMOS LONGE DO IDEAL”.
Desde quando estudante até hoje, o professor Cléber Carminati faz manifestações dentro da Ufes por melhoras no curso de Comunicação.
Desde sua criação em 1954 pelo então governador do Estado, Jonas dos Santos Neves, a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) possui certos problemas, que vão de falta de investimentos para aparelhagem à erros administrativos. Logo, muitas pessoas se destacam lutando por melhorias nessa universidade e uma delas é o atual professor do curso de Comunicação Social, Cléber José Carminati. Graduado pela Ufes nas duas habilitações disponíveis em Comunicação, Jornalismo e Publicidade, e mestrado pela Puc de São Paulo em Comunicação e Semiótica, esse professor de 45 anos costuma a lutar de uma forma não-convencional por melhorias.
Uma delas aconteceu dia 27 de abril. O professor levou uma caixa de som para o meio do Cemuni V (onde os alunos do curso costumam ter aula e onde se localiza o departamento deste) e começou uma mini-manifestação com os seus alunos de Estética e Linguagem Audiovisual em prol de uma sala devidamente equipada para que possa dar aula demonstrando as experiências estéticas subseqüentes e então possibilitar um amadurecimento visual.
Esse tipo de movimento é normal para Carminati que, na década de 80, quando era estudante do curso de Comunicação nessa mesma universidade, fazia parte de um grupo denominado Turma do Balão Mágico conhecido por diversas manifestações dentro da Universidade, utilizando-se tanto de greves como de grafites.
Na entrevista abaixo, Cléber conta mais sobre suas atividades políticas e a história fascinante do surgimento da Turma do Balão Mágico.
____________________________________________________________________
Quando você começou a atividade política?
Foi praticamente quando eu entrei na Ufes. Eu entrei em 1980, para fazer Engenharia Elétrica e já estava acontecendo uma greve, naquela época, havia muitas greves, mesmo porque o movimento estudantil era um movimento político que lutava não só por condições de ensino, mas também por questões de liberdade e contra a ditadura. Enfim, já tinha uma greve na época e eu comecei a participar do diretório acadêmico da engenharia. Em 1981, eu fui membro da diretoria da engenharia e daí pra frente só fui mudando as formas de atuação política.
Durante a década de 80, que eu estava como aluno; já que eu fiz as duas habilitações da comunicação fiquei sete anos nesse curso e mais dois na engenharia; participei de muitas atividades culturais, como teatro, grupo de vídeo, grupo de rádio livre, participei de muitas intervenções dentro da universidade. Era bem interessante, encenávamos o enterro do reitor, levávamos as máquinas de escrever pra reitoria, fazíamos greve. Então esses meus ataques de hoje em dia possuem uma história.
Então você só estendeu a atividade política quando virou professor?
Em parte. Eu entrei como professor na Ufes em 1999 e eu me sinto eternamente no mesmo problema, sai de estudante para professor, mas ainda as condições estão deficientes. Melhoramos muito, mas ainda estamos longe de conseguir um espaço adequado pro curso.
Do começo até então eu só venho mudando as formas de atuação política, mas continuo até hoje. Digo política no sentido mais amplo possível porque partidariamente, ideologicamente, eu não tenho uma definição muito estreita. Hoje em dia isso é muito difícil.
Você mudou de curso por causa de sua atividade política?
Em parte foi, porque comecei a ter contato com filosofia, mais para parte marxista e de teorias econômicas e então eu percebi que a engenharia não me trazia muita base nessas indagações filosóficas. E o curso de comunicação, na época, era um dos mais atuantes politicamente, que tinha uma formação mais eclética e acabei me interessando bastante pela área.
Você é famoso por ter feito parte de um grupo que fez história na Ufes, o Balão Mágico. Como se deu a formação desse grupo?
O balão surgiu como um grupo dentro de uma disciplina, teoria da comunicação, que buscava questionar os métodos de ensino de um determinado professor, o Domingo de Freitas. Ele dava Teoria da Comunicação I, II e III e possuía um método muito certinho e nós não podíamos questionar nada da metodologia dele, só podíamos aceitar. Ele era ainda bastante autoritário, falava sempre que éramos uma geração alienada, formada pela televisão que a geração dele lutou por muitas coisas e a nossa não era nada.
Na matéria Teoria da Comunicação II, tinha-se que propor um projeto de pesquisa e nós propomos uma pesquisa voltada para um método chamado Pesquisação que consiste em um método em que você é ator da transformação, o ator da pesquisa em si, não aquele sujeito que observa a situação. Nós queríamos atuar dentro da estruturação do curso de comunicação, questionando certas práticas pedagógicas, certos conteúdos. Ele odiou o projeto, nos reprovou e ainda falou que era completamente alienado.
Ele tinha o modelo traçado de pesquisa que era pesquisar os meios de comunicação quantitativos, quantos jornais tinham no estado e coisas do tipo. Cabia aos alunos trabalhar para a pesquisa, depois, ele fazia um material e o publicava, os alunos davam o suporte teórico, sem bolsa, sem dinheiro. Tínhamos que fazer o que ele mandava e pronto, se questionássemos ficaríamos reprovados. Logo, ficamos reprovados.
Ele ainda colocou o nome do grupo de Turma do Balão mágico porque, naquela época, estava surgindo o programa da Simoni, do Mike, chamado Turma do Balão Mágico e ele sempre dizia que éramos alienados, geração TV, geração videoclipe, e começou a nos chamar assim. Gostamos do nome, bonito, criativo, tinha um caráter lúdico por ser um programa infantil e adotamos o estigma como grupo de intervenção, de atuação, e assim fomos nos fortalecendo.
Mas depois o Balão Mágico começou a se estender para outros problemas que não só os do curso de comunicação?
Sim, depois, no grupo entraram algumas pessoas de outros cursos que também faziam parte do movimento político, movimento acadêmico, movimento cultural.
Era uma época de abertura política havia uma grande discussão a cerca das formas de representação políticas, não só partidárias, mas também outras formas de se organizar e ainda a discussão das questões de gênero e das minorias porque a concepção política, durante os anos sessenta e setenta, era a de transformar o sistema para depois conseguir discutir questões sobre sexualidade, homossexualidade, a questão da mulher, dos negros, do índio. São questões que passaram primeiro por uma concepção de revolução totalizante pra depois se discutir essas particularidades.
Nesse momento, com a volta dos exilados, principalmente de figuras como o Gabeira, pessoas que voltam a questionar a sexualidade que começavam a trazer esse universo para desconstruir um pouco o mito do guerrilheiro e mostrando as instituições políticas como reprodutoras de certos modelos machistas e homofóbicos o que acabou me atraindo para outras atividades que não só a política mais tradicional, mas atividades voltadas para a cultura, para a arte, direcionadas para a política.
De que maneira vocês relacionaram a arte e a cultura com a política?
Usávamos muito spray, grafite e as paredes como forma de expressão e quando ficamos reprovados, grafitamos o IC II e fomos penalizados por isso, tivemos até que pagar a pintura ou nos processariam por danos ao bem público. Compramos tinta e pintamos nós mesmos as paredes grafitadas.
A partir daí, começamos a intensificar o uso dos grafites e das paredes como forma de expressão, como suporte das nossas inquietações e então a universidade inteira acabava sendo grafitada.
Como você encara as pessoas que viam o Balão Mágico como só mais um grupo de estudantes revoltados que não tinham mais o que fazer?
Essa concepção também é verdadeira (risos). De certa forma, acho que quando você trabalha com reflexão e questionamento o ócio é fundamental, é o ócio criativo. Não tem como você estar numa linha de produção, cheio preocupações e, ao mesmo tempo, pensar e discutir, acho isso um pouco difícil.
A universidade tem muito dessa concepção e a sempre defendemos muito esse espaço, como um espaço de reflexão, de novas propostas, de intervenção, reflexão e atuação nesse mundo. Se perdermos isso, estamos perdendo o que há de melhor, o que nos faz suportar essas condições precárias de trabalho. A liberdade de pensamento é garantida, deve ser garantida e isso requer um ócio, uma não produtividade no sentido estreito da palavra. Na verdade, estávamos produzindo, novas formas de estética, novas formas de arte, de cultura. A Universidade tem esse papel.
As pessoas tinham uma visão muito utilitária da universidade, era entrar, adquirir uma competência e ir pro mercado de trabalho, nós não colocávamos isso como uma prioridade, tanto que a gente fez muita coisa, trazíamos a dimensão da necessidade de uma rádio, de uma sala de vídeo, de novas câmeras, de melhores condições de pesquisa. A pesquisa não era algo, como hoje, totalmente divulgado, os alunos vêem, buscam, se interessam. Ninguém fazia pesquisa naquela época, nem os professores, eles faziam mestrado e doutorado, mas pesquisa mesmo, junto com os alunos, não existia. A não ser o professor de Teorias da Comunicação que obrigava os alunos a fazerem a pesquisa que ele gostaria de fazer e colocava tudo mundo pra trabalhar pra ele recolhendo dados. Isso é importante? É. Mas o jogo não era estabelecido como ato importante de convencimento, era algo instituído autoritariamente e isso é pedagogicamente muito ruim.
Desde quando estudante até hoje, o professor Cléber Carminati faz manifestações dentro da Ufes por melhoras no curso de Comunicação.
Desde sua criação em 1954 pelo então governador do Estado, Jonas dos Santos Neves, a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) possui certos problemas, que vão de falta de investimentos para aparelhagem à erros administrativos. Logo, muitas pessoas se destacam lutando por melhorias nessa universidade e uma delas é o atual professor do curso de Comunicação Social, Cléber José Carminati. Graduado pela Ufes nas duas habilitações disponíveis em Comunicação, Jornalismo e Publicidade, e mestrado pela Puc de São Paulo em Comunicação e Semiótica, esse professor de 45 anos costuma a lutar de uma forma não-convencional por melhorias.
Uma delas aconteceu dia 27 de abril. O professor levou uma caixa de som para o meio do Cemuni V (onde os alunos do curso costumam ter aula e onde se localiza o departamento deste) e começou uma mini-manifestação com os seus alunos de Estética e Linguagem Audiovisual em prol de uma sala devidamente equipada para que possa dar aula demonstrando as experiências estéticas subseqüentes e então possibilitar um amadurecimento visual.
Esse tipo de movimento é normal para Carminati que, na década de 80, quando era estudante do curso de Comunicação nessa mesma universidade, fazia parte de um grupo denominado Turma do Balão Mágico conhecido por diversas manifestações dentro da Universidade, utilizando-se tanto de greves como de grafites.
Na entrevista abaixo, Cléber conta mais sobre suas atividades políticas e a história fascinante do surgimento da Turma do Balão Mágico.
____________________________________________________________________
Quando você começou a atividade política?
Foi praticamente quando eu entrei na Ufes. Eu entrei em 1980, para fazer Engenharia Elétrica e já estava acontecendo uma greve, naquela época, havia muitas greves, mesmo porque o movimento estudantil era um movimento político que lutava não só por condições de ensino, mas também por questões de liberdade e contra a ditadura. Enfim, já tinha uma greve na época e eu comecei a participar do diretório acadêmico da engenharia. Em 1981, eu fui membro da diretoria da engenharia e daí pra frente só fui mudando as formas de atuação política.
Durante a década de 80, que eu estava como aluno; já que eu fiz as duas habilitações da comunicação fiquei sete anos nesse curso e mais dois na engenharia; participei de muitas atividades culturais, como teatro, grupo de vídeo, grupo de rádio livre, participei de muitas intervenções dentro da universidade. Era bem interessante, encenávamos o enterro do reitor, levávamos as máquinas de escrever pra reitoria, fazíamos greve. Então esses meus ataques de hoje em dia possuem uma história.
Então você só estendeu a atividade política quando virou professor?
Em parte. Eu entrei como professor na Ufes em 1999 e eu me sinto eternamente no mesmo problema, sai de estudante para professor, mas ainda as condições estão deficientes. Melhoramos muito, mas ainda estamos longe de conseguir um espaço adequado pro curso.
Do começo até então eu só venho mudando as formas de atuação política, mas continuo até hoje. Digo política no sentido mais amplo possível porque partidariamente, ideologicamente, eu não tenho uma definição muito estreita. Hoje em dia isso é muito difícil.
Você mudou de curso por causa de sua atividade política?
Em parte foi, porque comecei a ter contato com filosofia, mais para parte marxista e de teorias econômicas e então eu percebi que a engenharia não me trazia muita base nessas indagações filosóficas. E o curso de comunicação, na época, era um dos mais atuantes politicamente, que tinha uma formação mais eclética e acabei me interessando bastante pela área.
Você é famoso por ter feito parte de um grupo que fez história na Ufes, o Balão Mágico. Como se deu a formação desse grupo?
O balão surgiu como um grupo dentro de uma disciplina, teoria da comunicação, que buscava questionar os métodos de ensino de um determinado professor, o Domingo de Freitas. Ele dava Teoria da Comunicação I, II e III e possuía um método muito certinho e nós não podíamos questionar nada da metodologia dele, só podíamos aceitar. Ele era ainda bastante autoritário, falava sempre que éramos uma geração alienada, formada pela televisão que a geração dele lutou por muitas coisas e a nossa não era nada.
Na matéria Teoria da Comunicação II, tinha-se que propor um projeto de pesquisa e nós propomos uma pesquisa voltada para um método chamado Pesquisação que consiste em um método em que você é ator da transformação, o ator da pesquisa em si, não aquele sujeito que observa a situação. Nós queríamos atuar dentro da estruturação do curso de comunicação, questionando certas práticas pedagógicas, certos conteúdos. Ele odiou o projeto, nos reprovou e ainda falou que era completamente alienado.
Ele tinha o modelo traçado de pesquisa que era pesquisar os meios de comunicação quantitativos, quantos jornais tinham no estado e coisas do tipo. Cabia aos alunos trabalhar para a pesquisa, depois, ele fazia um material e o publicava, os alunos davam o suporte teórico, sem bolsa, sem dinheiro. Tínhamos que fazer o que ele mandava e pronto, se questionássemos ficaríamos reprovados. Logo, ficamos reprovados.
Ele ainda colocou o nome do grupo de Turma do Balão mágico porque, naquela época, estava surgindo o programa da Simoni, do Mike, chamado Turma do Balão Mágico e ele sempre dizia que éramos alienados, geração TV, geração videoclipe, e começou a nos chamar assim. Gostamos do nome, bonito, criativo, tinha um caráter lúdico por ser um programa infantil e adotamos o estigma como grupo de intervenção, de atuação, e assim fomos nos fortalecendo.
Mas depois o Balão Mágico começou a se estender para outros problemas que não só os do curso de comunicação?
Sim, depois, no grupo entraram algumas pessoas de outros cursos que também faziam parte do movimento político, movimento acadêmico, movimento cultural.
Era uma época de abertura política havia uma grande discussão a cerca das formas de representação políticas, não só partidárias, mas também outras formas de se organizar e ainda a discussão das questões de gênero e das minorias porque a concepção política, durante os anos sessenta e setenta, era a de transformar o sistema para depois conseguir discutir questões sobre sexualidade, homossexualidade, a questão da mulher, dos negros, do índio. São questões que passaram primeiro por uma concepção de revolução totalizante pra depois se discutir essas particularidades.
Nesse momento, com a volta dos exilados, principalmente de figuras como o Gabeira, pessoas que voltam a questionar a sexualidade que começavam a trazer esse universo para desconstruir um pouco o mito do guerrilheiro e mostrando as instituições políticas como reprodutoras de certos modelos machistas e homofóbicos o que acabou me atraindo para outras atividades que não só a política mais tradicional, mas atividades voltadas para a cultura, para a arte, direcionadas para a política.
De que maneira vocês relacionaram a arte e a cultura com a política?
Usávamos muito spray, grafite e as paredes como forma de expressão e quando ficamos reprovados, grafitamos o IC II e fomos penalizados por isso, tivemos até que pagar a pintura ou nos processariam por danos ao bem público. Compramos tinta e pintamos nós mesmos as paredes grafitadas.
A partir daí, começamos a intensificar o uso dos grafites e das paredes como forma de expressão, como suporte das nossas inquietações e então a universidade inteira acabava sendo grafitada.
Como você encara as pessoas que viam o Balão Mágico como só mais um grupo de estudantes revoltados que não tinham mais o que fazer?
Essa concepção também é verdadeira (risos). De certa forma, acho que quando você trabalha com reflexão e questionamento o ócio é fundamental, é o ócio criativo. Não tem como você estar numa linha de produção, cheio preocupações e, ao mesmo tempo, pensar e discutir, acho isso um pouco difícil.
A universidade tem muito dessa concepção e a sempre defendemos muito esse espaço, como um espaço de reflexão, de novas propostas, de intervenção, reflexão e atuação nesse mundo. Se perdermos isso, estamos perdendo o que há de melhor, o que nos faz suportar essas condições precárias de trabalho. A liberdade de pensamento é garantida, deve ser garantida e isso requer um ócio, uma não produtividade no sentido estreito da palavra. Na verdade, estávamos produzindo, novas formas de estética, novas formas de arte, de cultura. A Universidade tem esse papel.
As pessoas tinham uma visão muito utilitária da universidade, era entrar, adquirir uma competência e ir pro mercado de trabalho, nós não colocávamos isso como uma prioridade, tanto que a gente fez muita coisa, trazíamos a dimensão da necessidade de uma rádio, de uma sala de vídeo, de novas câmeras, de melhores condições de pesquisa. A pesquisa não era algo, como hoje, totalmente divulgado, os alunos vêem, buscam, se interessam. Ninguém fazia pesquisa naquela época, nem os professores, eles faziam mestrado e doutorado, mas pesquisa mesmo, junto com os alunos, não existia. A não ser o professor de Teorias da Comunicação que obrigava os alunos a fazerem a pesquisa que ele gostaria de fazer e colocava tudo mundo pra trabalhar pra ele recolhendo dados. Isso é importante? É. Mas o jogo não era estabelecido como ato importante de convencimento, era algo instituído autoritariamente e isso é pedagogicamente muito ruim.
7 comentários:
Uau! super interessante a entrevista!!!
Anna Karla, parabéns!!!! mto show!!!!!
non sabia d nada disso!
q foda!
=]
Visite o blog “Boca do Lixo” de outra rapazidada de 2006/2. Nele você descobre que o que você não consome, a gente come…
http://bocadolixo.wordpress.com
temos respaldo! quando alguem ,desses cursos metidos a superior,vier dizer "esse povo de comunicação é um bando de atoa..."
diga:nosso ócio é produtivo!(palavras d nosso profºcleber carminati)
respaldados por Cleber Carminati!
Q maravilha!!!
alguém pode fazer o favor de dizer aos outros professores que para sermos criativos precisamos ficar atoa?
por favor, eles precisam compreender isso.
Esse profe é demaaaaais! Vocês, alunos da UFES, têm uma super sorte por ter o Carminatti por perto. Eu só o tive durante a roda de conversa de encerramento do seminário no Porto... Mas foi o suficiente para descobrir que ele é uma pessoa interessantíssima!
Excelente entrevista ~.^
beijos!
Postar um comentário