quarta-feira, 7 de março de 2007

Quero Ser Miriam Leitão, por Sylvia Ruth

Hey dude


Estão prontos para a vinda do Bush? As paredes de São Paulo sim.
Gente, eu ainda não assisti a nenhum capítulo de “Paraíso Tropical”? Não dá nem para comentar o que andam dizendo por aí.

Este comentário aqui é da Folha de São Paulo. E este é do Observatório da Imprensa. Divergências sempre existem.


Hoje é dia de Copom
Nesta quarta tem reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, e mesmo depois da semana “turbulenta” passada, que ainda anda ecoando por estes dias, nada deve atrapalhar a lenta e progressiva queda de 0,25% na Selic. Se esta aposta vingar (e deve mesmo), a taxa básica de juros recuará dos atuais 13% para 12,75%, ainda apontando a possibilidade dela continuar caindo enquanto o governo mantiver as contas da maneira como estão hoje.

E como o valor da redução já está quase certo, os economistas estão mais interessados em ler a ata da reunião (que sai quinta-feira da semana que vem), do que ouvir o que já é esperado. Isso porque é na ata da reunião que a gente fica sabendo como o pessoal do BC anda vendo toda essa confusão que a China arrumou nos últimos oito dias, e se a projeção de queda da Selic não vai ser afetada. A gente espera que não.

Vamos fazer assim: quando sair a ata, eu posto alguma coisa na nossa comunidade no Orkut. O quê? Você ainda não está na nossa comunidade? Faz favor! O que? Você não tem Orkut? Não falo mais com você.


E ainda
Semana passada eu falei que a China espirrou e todo mundo tremeu na base. E aí, já tem uma semana que rolou a coisa toda e parece que está demorando demais para os negócios voltarem ao normal. E aí você, caro leitor inteligente, pode vir me dizer que eu estava errada.

Vamos dizer que está realmente acontecendo alguma coisa irreversível, que está próxima mais uma das crises cíclicas do capitalismo que, um dia, o levarão à crise final, quando este sistema sucumbirá e levará consigo toda esta forma de vida globalizada e superficial. Okay amigo revolucionário, o que presenciamos é sim um sinal dos tempos.

Teoricamente, todo mundo já sabia que a China não podia continuar crescendo do jeito que estava nos últimos anos, uma hora, ela tinha que dar uma desacelerada na subida. E dar uma desacelerada na subida é coisa séria, perigosa, que atrapalha o tráfego todo. E para piorar, a terra do ilustre visitante George W. Bush decidiu dizer que também pode entrar em recessão até o final do ano.

O problema é que o que vimos ao longo desta semana foi a materialização do que só existia no imaginário e nas teorias sobre “o que acontecerá se a China fundir” aliado com “o que acontecerá se os EUA fundir”. E, logicamente, isso assustou. Mas eu continuo dizendo que a terra de Mao Tsé-tung só espirrou, quem pegou a gripe foi o resto do mundo.


Bons números II
Continua a divulgação de bons números para a economia brasileira. Desta vez as boas novas vêm do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que divulgou hoje projeções que prevêem melhorias nos quatro principais indicadores macro-econômicos do país: PIB, inflação, superávit comercial e juros.

O PIB, que devia crescer de 2,9% em 2006 para 3,6% em 2007 foi revisado, a nova estimativa é de um crescimento 3,7%.

Quanto à inflação, a meta é de uma variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 3,8%, acima em 0,7 pontos percentuais dos números do ano passado.

De qualquer forma, o cenário anda tranqüilo, e o sucesso do controle inflacionário observado no ano passado, deve provocar efeitos positivos para este ano. O aumento estimado representa apenas uma adequação entre oferta e demanda, que deve estreitar a proximidade entre a produção e o potencial produtivo no ano.

O superávit comercial, como já era de se esperar, não vai crescer mais tão vigorosamente como nos últimos doze meses. As exportações devem atingir os US$ 150,1 bilhões, contra US$ 109,7 bi das importações, resultando num saldo comercial próximo de US$ 40,3 bi.

Já a taxa Selic deve fechar o ano corrente em 11,5%. É bom que os números sejam tão bons a ponto se serem verdadeiramente sentidos, até mesmo pelos que não fazem idéia do que significa PIB, inflação, superávit e juros.


* Olha, só demorei em postar porque o Blogger estava fora do ar.

2 comentários:

Simone Azevedo disse...

Quanto ao Paraíso sexual, digo, tropical, concordo com as opiniões do Observatório de imprensa. É um lixo no luxo!
É tão ridículo que seja a ser cômico ver o alto, loiro e lindo galã de olhos azuis defender o "antro deperdição", ou melhor o prostíbulo, com aqueles textinhos baratos e sem criatividade do Gilberto Braga. Mais clichê impossível! E o tórrido romance? Sem comentários. Ho coisa chata!
E as trams e armações? Acho que o ilustre autor não entende "virar o disco" ou "trocar o disco arranhado".

•.¸¸.ஐJenny Shecter disse...

Que país é esse!!!