Beatles ou Rolling Stones?
A corrida eleitoral nos Estados Unidos esquenta. Aliás, ela já está quente há muito tempo, agora as cartas já estão quase todas na mesa. Não muito para o lado Republicano, esse aí tem candidatos sem carisma, que carregam o peso da péssima Era Bush Filho, e parecem estar sem saber até que ponto podem criticar sem jogar completamente no limbo a gestão presidencial do próprio partido.
McCam parecia o primeiro da lista. Mas essa história de lobista-amante, amante-lobista, pegaria mal para qualquer republicano que se preze, ainda mais para um potencial candidato à Presidência da República.
Mas, vamos para o lado mais quente das prévias.
Para se ter noção da amplitude e das implicações que a potencial eleição de Hillary e Obama representam no país, e do que a eleição de um ou de outro pode significar para a história da humanidade (mesmo), é bom citar o que disse a colunista do pró-Obama New York Times, Maureen Dowd:
“Não estamos só na eleição mais vertiginosa de nossas vidas, mas em outro seminário nacional sobre raça e gênero que está nos mostrando quem somos enquanto decidimos o que queremos ser”, disse a mulher mais lida do NYT que já tem um Pulitzer na estante.
Hillary e Barack são carismáticos, têm estilo, um público fiel e, numa certa medida, semelhante, e demonstram ter altíssima capacidade para serem presidentes da nação mais poderosa do mundo. Agora a conversa cai naquela história de sempre que a gente vê na tevê e lê nos jornais. Então vamos mudar de assunto.
A imprensa norte-americana, como disse um jornalista que mora em Washington, parece ter má vontade com a candidatura de Hillary, que por mais que não queira, está atrelada à imagem do seu marido Bill e é mais velha que Barack. Já Obama é sangue novo, é jovem, e é negro, e por tudo isso desperta uma coisa do tipo: “se for para mudar de vez, que seja para mudar mesmo”.
É fácil notar essa “má vontade” nas notícias que a Reuters joga no site do MSN. De umas três ou quatro notícias que eu li sobre a disputa entre os dois presidentes, todas elas davam uma alfinetada em Hillary, ora por causa das propagandas contra Obama, algumas que sequer seriam de autoria da turma de Hillary ora contra a tecnocracia da candidata.
Nuca na história desde país
A dívida externa brasileira chegou ao fim. E, desta vez, Lula pode estufar o peito, limpar a garganta, e dizer com toda pompa e cerimônia: “nunca na história deste país”, nós tivemos uma reserva de dólares maior do que a dívida. A novidade chegou tão surpreendentemente aos ouvidos dos mais bem informados da nação, que até mesmo a tevê parece ter feito pouco caso do acontecido. Mas não se iludam, a dívida interna permanece.
Antes que você se vá
Prepare seu coração, a reforma tributária está para nascer. Creia, ela está para nascer. Espero que, deixando a onda atual, a criança não seja abortada.
4 comentários:
E a crise econômica???
Não vejo...
Ahhh e so sálario mínimo aumentou.
Ahhh e com isso bens e serviços também irão aumentar.
Será q veremos esse nascimento???
Será???
Se eu fosse cidadã estadunidense, eu votaria em Hillary Clinton.
Não tenho nada contra Obama, muito pelo contrário. Tbm acho-o capaz de governar, e muito bem, a terra do Tio Sam.
E se fosse pra apostar, eu colocaria minhas fichas numa chapa única.
Democratas, uni-vos!
Ainda tenho esperança de que o povo de lá saiba votar dessa vez...
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