O amor e a sétima arte
Shakespeare era um grande sábio. Sabia como nenhum outro ser na face da terra descrever e representar o amor.
O amor! O amor é um mistério. Um grande mistério que a vã filosofia humana jamais conseguiu desvendar.
Shakespeare foi o autor da célebre frase: “O amor é cego”.
O amor é mesmo completamente cego. Ignora os defeitos, os erros, as falhas, e importa-se apenas com as virtudes, mesmo que haja apenas uma única e pequena virtude na pessoa amada.
Como já dizia Fernando Pessoa, “pode haver vários motivos para não amar alguém e apenas um para amá-la. Este prevalece”.
O amor é o sentimento mais nobre e grandioso que existe, e produz uma felicidade sublime e inigualável.
É também um sentimento perverso e sádico que machuca, fere e mata aos pouquinhos com requintes de crueldade quem não é correspondido.
Algumas religiões acreditam que todos e tudo possuem um lado bom e outro ruim. Essa crença pode ser aplicada ao amor. Pois, se ele possui um lado ruim, certamente é o lado em que está apenas um dos dois personagens da história romântica. Solitário, isolado, apaixonado.
O amor é contraditório, ambíguo, confuso. Faz sorrir e chorar. Traz felicidade e tristeza.
O fator que conduz a um desses caminhos opostos ninguém nunca descobriu. Tanto foi descoberto pelo ser humano. No campo da ciência há uma infinidade de descobertas, inclusive a cura para várias doenças. Mas no campo do amor, o homem jamais conseguiu realizar descoberta alguma. Alguns mais corajosos ousam formular suposições, e uma delas responsabiliza o fator sorte. Não a sorte de amar, ou sorte de ser amado. Mas sim, sorte de amar e ser amado ao mesmo tempo e pela mesma pessoa. Essa sorte é extremamente rara. Quase um elo perdido. Muitos já ouviram falar dela, mas poucos a conheceram ou a possuíram.
A vida real está cheia de histórias de amor não correspondido. De acordo com um velho clichê, a arte imita a vida. A sétima arte o faz como ninguém. O AMOR NÃO TIRA FÉRIAS, comédia romântica produzida e dirigida pela sensacional Nancy Meyer (Alguém tem que ceder), através do humor brinca com as asperezas de um amor não correspondido e com as imprevisíveis guinadas da vida.
Quem nunca sofreu por amor? Quem nunca curou uma decepção amorosa com um novo e surpreendente amor? É com essa realidade que Nancy trabalha.
Aliado a um enorme pote de sorvete, barras gigantescas de chocolate, toneladas de pipoca e muito refrigerante, o filme é ideal para quem está na “fossa”. THE ROLIDAY mostra que um amor não correspondido acontece com todos e em todos os cantos do mundo. Mostra que a dor que sentimos não é única e exclusiva nossa e que não somos os seres mais insignificantes do mundo por não sermos amados por quem amamos, e sobretudo enfatiza que tudo pode acontecer e que a vida sempre tem surpresas reservadas.
Isso pode parecer auto-ajuda ou mera filosofia de botequim. É piegas e soa irritante aos ouvidos de quem está perdidamente apaixonado. Contudo, é a mais pura verdade. Quantas vezes já curamos feridas abertas por um amor não correspondido procurando ou simplesmente encontrando um outro amor? Parece uma bola de neve. E creio mesmo que seja uma bola de neve inevitável em nossas vidas.
Amar, na maioria das vezes dói. Mas, viver sem amor dói mais. É uma dor vazia. Um obscuro e assustador vácuo sentimental. É como estar em um poço sem fundo, no fim de lugar nenhum. É como se estivéssemos à espera do nada, em um fim sem meio. É com se a essência fosse arrancada do peito.
Então, empanturrar-se de guloseimas só vale se for para assistir essa deliciosa comédia. Depois o ideal é enxugar as lágrimas, correr para a academia mais próxima, fazer um novo e arrebatador corte de cabelo, comprar um vestido sensual e bastante caro, excluir do orkut, MSN e da lista telefônica a pessoa que não corresponde ao seu sentimento, e ser feliz!
Shakespeare era um grande sábio. Sabia como nenhum outro ser na face da terra descrever e representar o amor.
O amor! O amor é um mistério. Um grande mistério que a vã filosofia humana jamais conseguiu desvendar.
Shakespeare foi o autor da célebre frase: “O amor é cego”.
O amor é mesmo completamente cego. Ignora os defeitos, os erros, as falhas, e importa-se apenas com as virtudes, mesmo que haja apenas uma única e pequena virtude na pessoa amada.
Como já dizia Fernando Pessoa, “pode haver vários motivos para não amar alguém e apenas um para amá-la. Este prevalece”.
O amor é o sentimento mais nobre e grandioso que existe, e produz uma felicidade sublime e inigualável.
É também um sentimento perverso e sádico que machuca, fere e mata aos pouquinhos com requintes de crueldade quem não é correspondido.
Algumas religiões acreditam que todos e tudo possuem um lado bom e outro ruim. Essa crença pode ser aplicada ao amor. Pois, se ele possui um lado ruim, certamente é o lado em que está apenas um dos dois personagens da história romântica. Solitário, isolado, apaixonado.
O amor é contraditório, ambíguo, confuso. Faz sorrir e chorar. Traz felicidade e tristeza.
O fator que conduz a um desses caminhos opostos ninguém nunca descobriu. Tanto foi descoberto pelo ser humano. No campo da ciência há uma infinidade de descobertas, inclusive a cura para várias doenças. Mas no campo do amor, o homem jamais conseguiu realizar descoberta alguma. Alguns mais corajosos ousam formular suposições, e uma delas responsabiliza o fator sorte. Não a sorte de amar, ou sorte de ser amado. Mas sim, sorte de amar e ser amado ao mesmo tempo e pela mesma pessoa. Essa sorte é extremamente rara. Quase um elo perdido. Muitos já ouviram falar dela, mas poucos a conheceram ou a possuíram.
A vida real está cheia de histórias de amor não correspondido. De acordo com um velho clichê, a arte imita a vida. A sétima arte o faz como ninguém. O AMOR NÃO TIRA FÉRIAS, comédia romântica produzida e dirigida pela sensacional Nancy Meyer (Alguém tem que ceder), através do humor brinca com as asperezas de um amor não correspondido e com as imprevisíveis guinadas da vida.
Quem nunca sofreu por amor? Quem nunca curou uma decepção amorosa com um novo e surpreendente amor? É com essa realidade que Nancy trabalha.
Aliado a um enorme pote de sorvete, barras gigantescas de chocolate, toneladas de pipoca e muito refrigerante, o filme é ideal para quem está na “fossa”. THE ROLIDAY mostra que um amor não correspondido acontece com todos e em todos os cantos do mundo. Mostra que a dor que sentimos não é única e exclusiva nossa e que não somos os seres mais insignificantes do mundo por não sermos amados por quem amamos, e sobretudo enfatiza que tudo pode acontecer e que a vida sempre tem surpresas reservadas.
Isso pode parecer auto-ajuda ou mera filosofia de botequim. É piegas e soa irritante aos ouvidos de quem está perdidamente apaixonado. Contudo, é a mais pura verdade. Quantas vezes já curamos feridas abertas por um amor não correspondido procurando ou simplesmente encontrando um outro amor? Parece uma bola de neve. E creio mesmo que seja uma bola de neve inevitável em nossas vidas.
Amar, na maioria das vezes dói. Mas, viver sem amor dói mais. É uma dor vazia. Um obscuro e assustador vácuo sentimental. É como estar em um poço sem fundo, no fim de lugar nenhum. É como se estivéssemos à espera do nada, em um fim sem meio. É com se a essência fosse arrancada do peito.
Então, empanturrar-se de guloseimas só vale se for para assistir essa deliciosa comédia. Depois o ideal é enxugar as lágrimas, correr para a academia mais próxima, fazer um novo e arrebatador corte de cabelo, comprar um vestido sensual e bastante caro, excluir do orkut, MSN e da lista telefônica a pessoa que não corresponde ao seu sentimento, e ser feliz!
2 comentários:
totalmente de acordo com tds as palavras!
=)
inclusive sobre o filme que é linndooo!!
Simone, como smpre, amo seus textos!!!
e o filme é tudo^^
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