O Conto do bombeiro
Quente e seco, de final de dezembro. Daqueles dias que sublimam suores e brotam sorriso nos rostos das crianças. Clarisse bem podia perceber que aquele dia era assim: azul com vermelho, das tintas do último dia da aula de artes.
Uma alegria de criança cansada pairava onipresente. Parece que todas as escolas combinam de liberar os alunos no mesmo dia, que é invariavelmente de sublimar suores, só pra fazer ouvir os tons de vermelho do dia claro de dezembro que diz que é verão.
O ponto de ônibus cheio, e um coração de último dia de aula, do último ano da escola, que parece combinar mais com primavera. Um humor meio lilás. O ônibus não demora a passar.
Um vento parado, um dia sem vento. Olhou os passageiros com uma cara de sorriso contido. Súbito, percebe lá atrás do ônibus um passageiro mais belo.E bombeiro.
Ele estava de pé. Certamente havia cedido o lugar a uma velha senhora. Como podia ser tão bonito e bom?Bom. Por que era bombeiro, e os bombeiros são bombeiros porque gostam de ajudar. Dão a vida pelos outros.
Era lindo. Altivo, forte o menino, e um sorriso largo!Sorria para o lado, sorria sem parar e sorria para ela. Clarisse quis chegar mais perto.
Andou, bateu em uns, pisou em pés. O sorriso agora querendo saltar-lhe os olhos. Antes que ele descesse do ônibus pode ver o sobrenome bordado em sua blusa. De repente, estava ela apaixonada para sempre, na estação onde acontecem os amores efêmeros.E o amor era O+.
TaSha não é nada e escreve quando quer.
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5 comentários:
Você sempre escreve cnfuso.
m,as é sempre uma literatura tão gostosa.
não pára.
Seja bem-vinda de volta, senhorita. Muito bom ver você, e seu texto, por aqui.
A NataSha e seus textos sempre aparecem em quando a gnt mais precisa deles!
E a gnt sempre fica c o gostinho d quero mais dos textos q ela escreve.
Espero q não nos deixe por tanto tempo, senhorita!
TaSha pode até não ser nada e escrever quando quer, mas que deveria querer mais vezes... deveria.
=)
Volte sempre, TaSha, a casa é sua...
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