Na mitologia Grega, conta-se, Orfeu tocava a lira de Apolo e conseguia tranqüilizar animais e seres humanos, emitindo vibrações de paz aos lugares por onde andava. Nunca ouvi a lira de Apolo, nem mesmo conheci Orfeu. Mas a vibração de paz, a tranqüilidade, eu conheço. E sempre as encontro em palavras que vêm, geralmente, por dois domingos de cada mês numa página de jornal. Também é Lyra quem escreve as palavras que são carinhos na alma!
Sorriso que acolhe, abraço que cura todas as dores do mundo. Senti-me adotada desde a primeira vez que a vi, ainda caloura na Ufes. Eu já conhecia os textos e já era apaixonada por eles. Crônicas, romances, poesia.
Foi numa tarde de primavera e flamboyant florido que pela primeira vez a encontrei. Brilharam meus olhos, enterneceu-se o coração. E era preciso falar, falar, falar para todo mundo ouvir: nossa Lyra é vezes sem conta mais encantante que a do deus grego.
Dizem-na uma Clarice Lispector menos louca. Digo ser sublime cada palavra, texto que nasce por suas mãos. E não há pessoa mais doce para se conhecer nesse mundo. E é por isso que Bernadette eu quero ser quando crescer.
"As Bernadettes"
terça-feira, 1 de julho de 2008
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Um comentário:
Com muito orgulho!
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