terça-feira, 17 de junho de 2008

Quero ser Miriam Leitão. Por Sylvia Ruth.

Entrevista com tio Habermas. (acredite ele ainda não morreu)

Jürgen Habermas, filósofo, sociólogo e alemão, aliado à Escola de Frankfurt. O Oceano Atlântico e o idioma não impediram o JI de realizar uma reveladora entrevista com esse pesquisador que nos ensinou sobre as coisas da vida.

JI: Sobre o baile funk. Aqueles corpos se movimentando provocativamente ao som daquela música repetitiva, o que representam?
H: “A decadência identifica-se abertamente com a barbárie, reconhece-se naquilo que é selvagem e primitivo”.

JI: E a distorção da atual moda emo, que se espalha por nossa juventude impiedosamente. Como entender esse movimento que nega a si próprio?
H: “Tal [negação a si próprio] é o motivo oculto dos melhores poetas da modernidade”.

JI: Mas, dada a má qualidade, o emo seria a exceção que justifica a regra?
H: “É verdade...”

JI: E como entender que a legging tenha voltado com tanta força? A gente sabe o que fica bonito por cima, mas o que está por de trás dela?
H: “A moda sabe farejar aquilo que é atual mesmo quando evolui nas florestas do passado”.

JI: Uau... Mas, o senhor deve saber sobre a igreja Tabernáculo Vitória. Como o senhor percebe esse movimento?
H: “Renovação religiosa (...) que fornece aos indivíduos certezas existenciais”.

JI: Sobre a novela das oito, Duas Caras, da onde vem tanta frieza para o Dalton Vigh ter passado a mocinha para trás daquele jeito?
H: “Empobrecimento do mundo vivido, cujas tradições, isto é a substância, são desvalorizadas”.

* Respostas livremente extraídas do discurso “A modernidade: um projeto inacabado”, de Jüngen Habermas, datado de 1987.

Um comentário:

•.¸¸.ஐJenny Shecter disse...

Q tudooooooooooooooooo!!!!!!

Tchurchucão é demais!
o Jota-I é demais!

Amo muito tudo isso!!!