Entrevista com tio Habermas. (acredite ele ainda não morreu)
Jürgen Habermas, filósofo, sociólogo e alemão, aliado à Escola de Frankfurt. O Oceano Atlântico e o idioma não impediram o JI de realizar uma reveladora entrevista com esse pesquisador que nos ensinou sobre as coisas da vida.
JI: Sobre o baile funk. Aqueles corpos se movimentando provocativamente ao som daquela música repetitiva, o que representam?
H: “A decadência identifica-se abertamente com a barbárie, reconhece-se naquilo que é selvagem e primitivo”.
JI: E a distorção da atual moda emo, que se espalha por nossa juventude impiedosamente. Como entender esse movimento que nega a si próprio?
H: “Tal [negação a si próprio] é o motivo oculto dos melhores poetas da modernidade”.
JI: Mas, dada a má qualidade, o emo seria a exceção que justifica a regra?
H: “É verdade...”
JI: E como entender que a legging tenha voltado com tanta força? A gente sabe o que fica bonito por cima, mas o que está por de trás dela?
H: “A moda sabe farejar aquilo que é atual mesmo quando evolui nas florestas do passado”.
JI: Uau... Mas, o senhor deve saber sobre a igreja Tabernáculo Vitória. Como o senhor percebe esse movimento?
H: “Renovação religiosa (...) que fornece aos indivíduos certezas existenciais”.
JI: Sobre a novela das oito, Duas Caras, da onde vem tanta frieza para o Dalton Vigh ter passado a mocinha para trás daquele jeito?
H: “Empobrecimento do mundo vivido, cujas tradições, isto é a substância, são desvalorizadas”.
* Respostas livremente extraídas do discurso “A modernidade: um projeto inacabado”, de Jüngen Habermas, datado de 1987.
terça-feira, 17 de junho de 2008
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Um comentário:
Q tudooooooooooooooooo!!!!!!
Tchurchucão é demais!
o Jota-I é demais!
Amo muito tudo isso!!!
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