quinta-feira, 19 de junho de 2008

Bem senhoras e senhores. Por Brunella França

Depois de um longo período sem nada produzir para o Jota-I, cá estou eu novamente. E, novamente, porque preciso falar de futebol. Acabo de assistir à partida Brasil X Argentina pelas Eliminatórias da Copa de 2010. O resultado jogo - empate sem gols - não é lá tão importante para o que quero escrever.

Desde já, assumo o risco de ser apedrejada pelos corredores dos Cemunis da Ufes e de ver o meu pai descontente com este texto. Estou aqui porque quero falar da Argentina. Não amigos - ou hermanos -, não está escrito errado, vocês estão lendo corretamente. Para desgosto daquele que me ensinou tudo de futebol, neste coração verde-amarelo (torço fervorosamente pela seleção feminina de futebol), há um lugar todo especial reservado ao azul celeste da camisa argentina.

Eu gosto do futebol argentino, da garra, da qualidade do toque de bola, da forma como o time se coloca em campo, de ver onze jogadores jogando numa espécie de um por todos e todos para um.

E estou aqui para dizer que não consigo admitir que a seleção que há tempos - mesmo que não tenha ganho nenhum título -, em conjunto, é a melhor seleção do mundo, seja tão mal treinada e mal escalada. Desculpem-me, mas pela qualidade de jogadores que a Argentina tem é inadimissível que Alfio Basile continue sendo técnico desta equipe. Ele consegue ser pior que o Dunga!

Irritou-me ver a camisa 9 da azul celeste ser entregue a um jogador tão grosso e pouco hábil, como é Julio Cruz. Onde estavam Palermo, Palacio, Tevez, Aguero, Saviola? Por que essa insistência burra de colocar Messi para jogar fora de sua posição em campo? Assim não dá! Menos mal que a meta argentina continua muito bem guardada por Abbondanzieri.

E em meio a todo meu descontentamento, só continuei assistindo àquela partida medíocre por causa de um jogador. Adriano? Robinho? Diego? Luiz Fabiano? NÃO! Juan Román Riquelme. A qualidade do passe desse jogador é algo lindo de se admirar. Cercado por três marcadores, com apenas um toque, ele deixa o companheiro na cara do gol - que o hermano perdeu, mas não importa. Vale a pena ver a genialidade de Riquelme com a bola, a afinidade com que os dois se tratam. Ele fala com os pés e ela obedece, caprichosa!

Há quem diga - e não são poucos - que Cristiano Ronaldo, o atacante - mascarado - português, seja o melhor jogador do mundo. Da temporada européia pode até ser - desde que se descontem as finais que ele disputa. Mas, na humilde opinião desta colunista, hoje, o melhor jogador do mundo é o dono da camisa 10 da Argentina, Juan Román Riquelme.

Sobre a seleção brasileira?
*espírito Copélia baixando*
Prefiro não comentar!

2 comentários:

Marlon Marques disse...

bru, você não corre o risco de ser apredejada por quem gosta de futebol. pois estes, sabem admirar o futebol portenho. torço contra , sempre que o Brasil está na disputa, mas tem que se reconhecer a qualidade do bom futebol apresentado por eles. quanto à disputa riquelme c.ronaldo, sem comentários....pra mim pipoqueiro não pode ser chamado de melhor do mundo.
ah, por fim, o basile não é pior que dunga, pois isso é impossível. mas acho que deixar de fora o Pablito Aimar é um crime.

•.¸¸.ஐJenny Shecter disse...

Grande erro meeeeeeeesmo esquecer de Pablo Aimar... O hermano joga muito!!!